Fiat/Minas é vice-campeão da Copa Brasil (Foto: Divulgação / Minas Tênis Clube)
No último domingo (27/1), o Fiat/Minas entrava em quadra para a disputa do título da Copa Brasil Masculina. Na cidade de Lages, no interior de Santa Catarina, a equipe minastenista enfrentou o Sada Cruzeiro, após superar, na semifinal, por 3 sets a 2, o EMS Taubaté Funvic. Na decisão, os comandados de Nery Tambeiro fizeram grande jogo, mas acabaram superados pelo adversário por 3 sets a 0 (29/27, 25/22 e 25/22).
O vice-campeonato não tirou o brilho da boa campanha minastenista. Nesta quinta-feira (31/1), comissão técnica e jogadores foram recebidos pelo presidente do Minas e diretores do Clube na cerimônia da entrega do troféu do vice-campeonato da Copa Brasil.
Participaram do encontro Ricardo Vieira Santiago, presidente do Minas; Carlos Henrique Martins Teixeira, vice-presidente do Clube; Carlos Antonio da Rocha Azevedo, diretor de esportes; Elói Lacerda de Oliveira Neto, diretor-adjunto de vôlei masculino; e Carlos Castanheira (Cebola), gerente de vôlei masculino.
Para Ricardo Vieira Santiago, é preciso lembrar que o resultado foi alcançado com o trabalho desenvolvido há anos no Clube. “Esse projeto do vôlei não começou agora, ele já existe há algum tempo. Estamos tentando, dentro das condições que temos, trazer mais condições para que as equipes evoluam. E o Minas evoluiu demais. Esse complexo que temos aqui é espetacular, mas sem resultados é só prédio e tijolos. Essas histórias fazem o Clube ser o que é hoje. O valor da conquista é maior quando vemos que o resultado vem de um trabalho feito dentro da casa. Tenho certeza que os mais experientes, que já passaram por outras equipes, sentem uma coisa diferente quando defendem o Minas. Dirigir este Clube é um sonho que eu sempre tive, porque queria retribuir um pouco daquilo que o Minas me deu”.
Para o presidente minastenista, o vice-campeonato da Copa Brasil mostra que o Fiat/Minas não é visto como uma surpresa entre as grandes equipes do vôlei nacional. “Para nós, o vice-campeonato representa muito. A gente trabalhou muito para chegar aqui. Eu tenho certeza que estamos no caminho certo. Hoje, não somos mais uma surpresa, nós superamos as expectativas. Eu sei o trabalho que o Nery (Tambeiro) faz e o desgaste que é para atingir os resultados. E quando vem o resultado, a gente tem que reconhecer”.
“Eu sou oriundo do judô, mas sou fã do vôlei e de todos os esportes do Minas. Gostaria de dizer a vocês sobre as emoções que vocês despertaram nessa conquista. Não falo só em nós, diretores do Minas, mas em toda a comunidade do estado de Minas Gerais. Os sócios vibram e fazem comentários da atuação de cada um de vocês. Todos se superaram, principalmente no jogo contra Taubaté. Vocês mostraram espírito de superação”, comentou Carlos Henrique Martins Teixeira, vice-presidente do Minas.
Carlos Antonio da Rocha Azevedo, diretor de esportes do Clube, parabenizou jogadores e comissão técnica pela conquista da prata. “Isso é o resultado de um trabalho sério. Eu separei uma frase do Fernando Pessoa… “o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem”. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. Então, essa é a palavra que eu tenho para vocês, pelo momento e pelo o que foi o vice-campeonato. Vocês estão de parabéns”.
Emocionado com a conquista, Elói Lacerda de Oliveira Neto, diretor-adjunto de vôlei masculino, lembra que a história de sucesso do vôlei minastenista começou há muitos anos. “Para nós, é uma honra e uma privilégio. Fiquei muito feliz, porque creio, do fundo do meu coração, que é o início de uma colheita que temos pela frente. Em 1965, o Mundial de Praga, que está lá no corredor de Saquarema, tem um quadro com a primeira seleção brasileira que foi a um campeonato mundial. Lá tem dois atletas feitos no Minas. Um deles é o pai do nosso presidente, o Urbano Santiago. Desde 1965 que o Minas faz esse trabalho. Para nós, é um privilégio dar continuidade a esse legado. É um privilégio ver momentos como esse, ser vice-campeão de um torneio nacional. Então, Ricardo (Vieira Santiago), essa é uma prestação de contas, porque gostaria de agradecer por todo o apoio”, comentou.
Capitão e um dos jogadores mais experientes do Fiat/Minas, o levantador Marlon ressaltou o orgulho que sente por fazer parte da equipe. “Como capitão, gostaria de dizer para cada um dos envolvidos que o resultado foi construído. No voleibol moderno, a sorte não ajuda. A sorte só ajuda quem trabalha. Gostaria de dizer que tenho muito orgulho por fazer parte dessa equipe, muito orgulho de cada um desses atletas, da galera da comissão técnica. Isso me enche de satisfação. Por onde andei e clubes que participei, em muitos não se encontra a paixão que se tem aqui dentro. A construção do resultado não é só pessoal, é profissional. Existe uma paixão que é alimentada diariamente, pelo convívio, pelo crescimento dos jovens, que são orientados de uma maneira construtiva, positiva, para o bem. Para ser jogador do Minas Tênis Clube tem que ter perfil, não é qualquer atleta que se encaixa aqui. Tenho orgulho de poder trazer esse troféu para a diretoria e para o presidente, porque isso aqui foi suado, sangrou. Deixamos aqui com a sensação de missão cumprida e saímos de cabeça erguida dessa Copa Brasil, olhando nos olhos de qualquer um na mesma altura”.
Técnico da equipe minastenista, Nery Tambeiro agredeceu pelo apoio que recebe diariamente no Clube. “Ás vezes, quando não alcançamos nossos objetivos imediatos, ficamos chateados. Quando montamos esse grupo, fizemos algumas trocas sabendo que íamos pagar certo preço no início. A gente precisava de um tempo para organizar essa equipe melhor. Eu acho que com essa equipe aconteceu isso. Esse grupo quer dar muitas coisas ao Minas, eles querem mudar a vida deles. Todo dia nós trabalhamos pensando em fazer algo melhor. Tenho certeza que nenhum clube tem jovens dessa idade jogando o que esses meninos estão jogando. Hoje, nós enfrentamos verdadeiras potências financeiras. Mas nós queremos ser os melhores e vamos ser os melhores. Eu só queria dizer que não falta empenho, trabalho, suor. Nem nos nossos piores momentos. Em nome do departamento, só tenho a agradecer a todos… ao Eloi, que entende essa parte e sempre tem uma palavra amiga, sempre botando a gente para cima”.
Para Carlos Castanheira (Cebola), gerente de vôlei masculino, o Fiat/Minas poderá, em alguns anos, superar conquistas de equipes históricas do Clube. “Primeiro gostaria de agradecer ao Minas, que me proporcionou esse retorno. Já estive dentro da quadra, como jogador. Depois, do lado de fora, fui técnico. Agora, é um novo desafio. Agradeço, Eloi, por me dar a oportunidade de me desenvolver pela terceira vez, como gestor. Temos uma comissão técnica séria, competente, com muito potencial. Temos um grupo de atletas, eles são excelentes e têm potencial para repetir o tricampeonato. Ou até bater isso”, disse.
Superliga Masculina – Segundo turno
11/1 – Fiat/Minas (3 x 1) Corinthians Guarulhos – Arena MTC – (25/20, 25/17, 22/25 e 25/22)
19/1 – Vôlei Renata (0 x3) Fiat/Minas – Campinas (SP) – (25/21, 25/19 e 25/20)
29/1 – Fiat/Minas (3 x1 ) São Judas Voleibol – Arena MTC (25/21, 25/17 e 22/25 e 29/27)
2/2 – 16h – Fiat/Minas (x) Vôlei Um Itapetininga – Arena MTC
7/2 – 20h – EMS Taubaté Funvic (x) Fiat/Minas – Taubaté (SP)
17/2 – 11h – Fiat/Minas (x) Sesc-RJ – Arena MTC
20/2 – 20h – Sesi-SP (x) Fiat/Minas – São Paulo (SP)
22/2 – 19h – Sada Cruzeiro (x) Fiat/Minas – Contagem (MG)
28/2 – 20h – São Francisco Saúde/ Vôlei Ribeirão (x) Fiat/Minas – Ribeirão Preto (SP)
9/3 – 16h – Fiat/Minas (x) Copel Telecom Maringá Vôlei – Arena MTC
16/3 – a definir – Caramuru Vôlei (x) Fiat/Minas – Ponta Grossa (PR)
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Fornecedor de Material Esportivo: Rainha
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