Em março, o Café do Centro Cultural Unimed-BH Minas recebe autores que lançam novos títulos. Todos os eventos têm entrada gratuita e classificação livre. Confira nossa programação:
13/3
Círculo de giz
Quinta-feira, das 19h às 21h
Autora: Flávia de Queiroz Lima
Local: Café do Centro Cultural Unimed-BH Minas
Sinopse: Uma lenda (ou será realidade?) fala em certa ave prisioneira apenas dentro de um risco desenhado no chão, à sua volta. Ela ali permanece, confundida, incapaz de ultrapassar os limites do círculo. Fantasia ou realidade, esta imagem é uma presença bem comum em nossas vidas.
Num livro, muita coisa pode acontecer por acaso. Neste aqui houve também alguns meandros inexplicáveis. São poemas escritos ao longo de um percurso, desde 1966, no Rio de Janeiro, onde nasci e ainda morava. Daquela época ficaram letras de música, algumas parcerias, pouca saudade.
Depois aconteceu Minas Gerais, Belo Horizonte, um grande abraço de montanha e gente.
Por algum tempo o círculo foi se estreitando, andou perto de sufocar. A poesia veio, então, intensificar esses momentos. Foram mergulhos para dentro do meu universo pessoal, embora identificassem, também no universo coletivo, os mesmos conflitos, impasses e remansos. Foram pausas, reticências, gritos e silêncios.
Os desenhos do Ferruccio tiveram a dimensão de uma parceria. Sem querer, me mostraram o círculo de giz, presente em todo o trajeto, ora num foco de luz, ora na cumplicidade de uma lua cheia, num relógio dominador, no retrato antigo, num quarto minguante. Compreendi, então, que a unidade estava neste círculo, percorrido e – finalmente – ultrapassado.
19/3
Neneco - Uma paixão pelo tênis - autobiografia
Quarta-feira, das 19h às 21h
Autor: Roberto Vaz de Carvalhais
Local: Café do Centro Cultural Unimed-BH Minas
Sinopse: Um dos mais vitoriosos tenistas brasileiros dos anos 1970/1980, Neneco começa seu livro apresentando as origens da família Vaz de Carvalhaes e sua estreita ligação com o tênis. Na sequência, narra o início de sua carreira de atleta no Rio de Janeiro, em 1967, os obstáculos que enfrentou, sua evolução nas quadras e seus principais resultados nacionais e internacionais. Ele conta boas histórias sobre jogos memoráveis e parceiros de quadra que se tornaram amigos para a vida. Neneco também compartilha, no livro, suas experiências como treinador e formador de campeões no esporte e na vida, além de abordar os principais aspectos do trabalho de formação de atletas na modalidade. O último capítulo traz depoimentos de amigos, parceiros, adversários, dirigentes e familiares sobre o tenista, treinador e gestor esportivo Roberto Carvalhais, o Neneco. Fechando a obra, muitas e boas lembranças nas fotos de família, como tenista, com parceiros e amigos, e como treinador, com equipes que comandou.
26/3
(Con)Vivências
Quarta-feira, das 19h às 21h
Autora: Cristina Morena de Castro
Local: Café do Centro Cultural Unimed-BH Minas
Sinopse: “Dizem que viver é difícil, mas conviver é muito mais”, diz o prólogo deste livro. E temos que conviver com tanta coisa nesta vida! Pra começo de conversa, com nossos pensamentos. As memórias do passado, os sonhos e esperanças para o futuro. Também temos que conviver com nossos corpos – e seus mistérios, dores e prazeres.
À medida que envelhecemos, o diâmetro da nossa convivência se expande: do círculo familiar aos amigos de escola, dos colegas de trabalho aos amores, que muitas vezes resultam em casamentos e filhos e netos. Convivemos com as crianças e os velhos de nossas casas, com as alegrias dos nascimentos e as saudades deixadas pelas mortes.
Sem falar que temos que conviver com todos os ilustres desconhecidos que nos cercam: na vizinhança, no supermercado, no clube, no ônibus lotado. São pessoas sem nome com quem cruzamos nas ruas – tanto nas sarjetas quanto nos bairros nobres. Ou na internet: nas redes sociais, nos fóruns virtuais. (Mas não mais nas bancas de revista.)
Este primeiro livro de crônicas da jornalista Cristina Moreno de Castro reúne 67 dessas (con)vivências, que ela registrou, sempre com muita emoção, ao longo de 15 anos. São observações ora sensíveis e nostálgicas, ora bem-humoradas de um cotidiano real, em suas vivências por Belo Horizonte e São Paulo (que ela chama de Terra Cinza), mas com algumas brechas para a ficção fantástica – como na história dos vigilantes da água, das formiguinhas e do anarquista.
O estilo dos textos mescla o rigor jornalístico (a acurácia, os detalhes) com a liberdade da literatura e do cinema (outras duas paixões da autora), numa construção fácil de ler, como se fosse um papo com o leitor, talvez por terem sido criados originalmente para a fugacidade da internet.
Trazem ainda reflexões, ponderações e, claro, muitas das histórias vividas pela própria autora, como sua experiência como funcionária do Banco do Brasil, antes de seguir a carreira de jornalista, e sua participação, quando criança, no elenco do que ela considera o melhor filme infantojuvenil brasileiro da história.
Conviver é difícil – mas também é bom demais, no fim das contas.
27/3
O menino, a madrinha e o poeta
Quinta-feira, das 19h às 21h
Autor: Aurélio Magalhães Neto
Local: Café do Centro Cultural Unimed-BH Minas
Sinopse:Conheça a história do jovem Marcelinho, que, menino ainda, foi obrigado a trabalhar na rua lavando carros. Dono de uma personalidade forte, de um charme irresistível e de vivacidade, eloquência e inteligência ímpares, acabou por conquistar o carinho e a atenção daqueles que com ele conviveram. Como verdadeira fábula, esta história, narrada através de diálogos elegantes e ricos em ensinamentos, prenderá o leitor até a última página.