Em julho, o Café do Centro Cultural Unimed-BH Minas recebe autores que lançam novos títulos. Todos os eventos têm entrada gratuita e classificação livre. Confira nossa programação:
9/7
Os textos que nos habitam
Quarta-feira, das 19h às 21h
Autoras: Edna A. Lisboa Soares (org.) e Maria Madalena Magnabosco (org.)
Classificação: livre
Sinopse:
Este é um livro escrito a muitas mãos. Cada uma delas com seus movimentos próprios, com suas imaginações, sonhos e perspectivas tecendo narrativas que tanto nos desvelam quanto nos propiciam uma comunicação estética com o mundo.
Os autores não pretenderam construções teóricas, mas antes, movimentos lúdicos com as vivências inerentes aos seres humanos que buscam compreender a si e ao outro. Afinal, esse é o objetivo de uma narrativa: compreender para comunicar e compartilhar a tessitura de significados com os outros e o mundo. Nesse compartilhar não nos pautamos em juízos de valores em termos de certo/errado, apenas tentamos delinear formas múltiplas de perceber o mundo em que vivemos. Afinal, somos muitos e diversos!
Cada narrativa apresentada diz dos diversos textos que nos habitam e de como em cada época e contexto dialogamos com eles. Essa diversidade se constituí no valor maior desse livro.
22/7
Palavras poéticas – A flor dos teus olhos
Terça-feira, das 19h às 21h
Autor: Lúcio Teixeira Carvalho
Classificação: livre
Sinopse:
Jornalista, graduado em Comunicação Social pela PUC/MG, em 1979, e pós-graduado em Comunicação e Marketing pela UNI-BH, Lúcio Teixeira Carvalho é editor, produtor cultural e idealizador do FELIT - Festival de Literatura de São João del-Rei, realizado pela Via Comunicação, da qual é sócio-fundador, e pela Quarteto Filmes. Este evento acontece desde 2007, exceto entre 2020 e 2023 devido à pandemia do Covid.
É também o idealizador e o coordenador geral da Oficina de Formação de Jovens Autores do FELIT, cujo resultado tem sido a publicação de um livro – escrito e ilustrado por jovens entre 12 e 15 anos de idade, inspirados na vida e obra do autor homenageado em cada edição e lançado durante o referido festival.
Foi ainda um dos criadores da Associação Palavra Bem Dita, entidade declarada de “Utilidade Pública” em 2012, pela Câmara Municipal de São João del-Rei, que tem como um dos seus objetivos estimular a leitura e o livro.
Foi também o idealizador e um dos realizadores da Literata- Festival de Literatura de Sete Lagoas, que aconteceu naquele município nos anos 2010, 2011 e 2013. É membro correspondente da Academia de Letras de São João del-Rei, tendo sido homenageado em 2024, pela Academia Mirim de Letras de São João del-Rei por seu trabalho nos campos da cultural e da literatura.
Com este livro – Palavras poéticas – A flor dos seus olhos, ele estreia na literatura. Nele, o autor revela sentimentos, pensamentos e opiniões, seu olhar sobre o mundo e as coisas, levando o leitor a refletir sobre o amor, as relações humanas e sobre a força da palavra em sua vida.
24/7
O lugar que não existe (mas sou eu)
Autora: Lara Passini Vaz-Tostes
Quinta-feira, das 19h às 21h
Classificação: livre
Sinopse:
Sou Luiza Passini Vaz-Tostes — médica, mineira, escritora de silêncios e afetos.
Poemas para Quem Nunca Cresceu Inteiro nasceu da necessidade de sobreviver. Escrevi entre um plantão e outro, entre uma lágrima contida e um abraço lembrado, entre a saudade da infância e o peso da adultez.
Cada poema é um fragmento de mim: há solidão, sim, mas também ternura. Há dias cinzas, mas também o brilho de uma joaninha no quintal. Há o amor entre irmãs, a rotina médica como ato de cuidado, a tristeza que vira verso e o cansaço que vira coragem.
Não escrevo por vaidade — escrevo por urgência.
E se, ao ler este livro, você se reconhecer em alguma dor,
em alguma lembrança,
em alguma esperança que ainda não desistiu de existir,
então estamos juntos.
Este livro é meu espelho,
mas talvez seja também o seu.
24/7
Poemas para quem nunca cresceu inteiro
Autora: Luiza Passini Vaz-Tostes
Quinta-feira, das 19h às 21h
Classificação: livre
Sinopse:
Este livro não começou com um plano. Começou com uma ausência. Com o desejo silencioso de encontrar — em palavras, imagens e pausas — aquilo que em mim não sabia se nomear.
Cada conto aqui escrito não é apenas uma história. É um lugar. Um lugar simbólico, íntimo, construído por camadas de memória, dor e beleza. São salas, janelas, espelhos, cidades — não geográficas, mas emocionais. Espaços onde me reconheci sem saber que estava procurando.
Este livro é também sobre o que não se vê: o tempo que estagna, o nome que vibra em silêncio, a pergunta que gira e não se resolve. Escrevê-lo foi um modo de existir. E talvez, ao lê-lo, você descubra — como eu — que não está só. Existe, em algum lugar entre o quase e o depois, um espelho que não devolve imagem, mas inteireza. E talvez, ao tocar esse espelho, você também escute seu nome.