Foto: Divulgação/MTC
Em duas horas, Eduardo Bueno, jornalista, escritor, tradutor e fanático pelo time de futebol gaúcho do Grêmio, contou para o público que lotou o Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (CCMTC) a história do Brasil de um jeito bastante peculiar. A peça ‘Não vai cair no Enem’, oriunda dos episódios do canal do Youtube ‘Buenas Ideias’ que conta com mais de 400 mil inscritos, é dirigida e escrita por Eduardo Bueno e conta com muito humor Brasil. O jornalista afirma que não relata a história como o padre Ivo, seu professor jesuíta que o obrigava a ler Camões e decorar datas, mas uma história vivida por pessoas como quaisquer outras.
Com a frase “os homens pelados estavam na praia e os homens peludos estavam na proa”, Eduardo iniciou sua aula magna de história do Brasil. O jornalista contou desde a chegada dos portugueses ao país, até a Proclamação da República, destacando personagens como Pedro Alvares Cabral, Pero Vaz de Caminha, Maurício de Nassau, Zumbi, Tiradentes e Deodoro da Fonseca, de uma maneira nunca vista, cheia de humor e de curiosidades.
Peninha, apelido de Eduardo Bueno no jornalismo gaúcho, revela bastidores de eventos históricos e deixa o público atônito com as maquinações da construção da história da sociedade brasileira. Feitos históricos são desmascarados, heróis são colocados em seu devido lugar e a saga nacional é reconstruída com verdade e uma trilha sonora que conta com canções de Chico Buarque, Lamartine Babo, Jorge Ben Jor, Erick Clapton e The Archies
Há que se destacar a importância de se estar por dentro dos fatos atuais para acompanhar o desenrolar da peça . Peninha, durante todo o espetáculo faz paralelos com a atualidade política e futebolística. Ele faz comparações de personagens atuais da história nacional com os que está mencionando na peça, traçando um paralelo e mostrando que a história sempre se repete.
O último recado de Peninha foi claro: um povo é administrado pelo governo que merece. Se não sabemos a nossa história somos ludibriados e fadados a sermos escravos dos que sabem e manipulam os fatos.