Esporte

Paris é logo ali

Thaisa Daher engrandece o vôlei do Minas nas Olimpíadas

Na última quinta-feira (4/7), a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou a convocação oficial das 13 atletas, incluindo uma reserva, que defenderão a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Atleta do Gerdau Minas, a central Thaisa Daher carimbou seu passaporte no forte grupo que lutará pelo ouro na capital francesa. A estrela que brilha com a amarelinha é rosto conhecido pelos torcedores minastenistas e teve seu contrato renovado recentemente para a nova temporada de clubes.  

A bicampeã olímpica assumiu a braçadeira de capitã do Gerdau Minas na temporada passada (Arte/Minas Tênis Clube)

“Estou muito feliz e muito honrada de novamente fazer parte desse grupo e poder estar disputando mais uma Olimpíada. A partir do momento que eu decidi que gostaria de estar de volta, eu me dediquei muito. Não só na seleção, mas durante a temporada, me cuidando, trabalhando forte na academia, buscando muitos recursos e profissionais para poder me manter bem fisicamente, chegar bem. Eu sei de tudo o que eu busquei nessas últimas temporadas para me manter firme, forte, saudável, para poder chegar bem na seleção e representar bem o país”, disse a central.

As palavras de Thaisa Daher dizem o que queremos ouvir: ela está pronta para fazer história. Nome de confiança do técnico Zé Roberto Guimarães, a central de 37 anos e 1,96m vê em Paris a chance de ser tornar tricampeã olímpica, um feito inédito para atletas brasileiros. Sinônimo de resiliência e força, ela superou uma grave lesão no joelho que a deixou de fora das quadras por dez meses, em 2017. O que era considerado por muitos como o “fim da linha”, se transformou em motivação para um retorno ainda melhor, tendo Zé Roberto, que na época comandava o Barueri, como seu mentor.

Thaisa começou sua trajetória olímpica com o ouro em Pequim 2008 aos 21 anos. No ciclo seguinte, Londres 2012, ela se firmou como um pilares da equipe e foi peça fundamental na conquista do bicampeonato olímpico. Na edição disputada em casa (Rio 2016), o Brasil ficou com a 5ª colocação após ser derrotado pela China, nas quartas de final da competição. Focada na saúde, pediu dispensa e ficou fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.  

“Não é porque agora saiu a confirmação que o trabalho vai diminuir, muito pelo contrário. Pretendo trabalhar ainda mais nesses últimos dias. Estou feliz e me sinto totalmente pertencente a esse grupo que me acolheu de braços abertos, com muito amor e muito carinho. Elas (as atletas convocadas) têm uma mentalidade incrível, querem muito, e lutam por um mesmo objetivo. Temos um time para bater de frente com qualquer outro time do mundo e se jogarmos juntas, como time, eu acredito muito que vai dar certo e que a medalha de ouro será nossa. Mas tem que ser jogando como equipe, todas muito fortes, todas decidindo, todas muito firmes e confiantes. Agora vamos pra cima, continuar a preparação antes da viagem e aproveitar tudo isso ao máximo”, completa a bicampeã olímpica.

Natural do Rio da Janeiro (RJ), ela é mais um “case de sucesso” minastenista. Foi revelada em 2002 e jogou até 2005 pelo então MRV Minas. Voltou a vestir a camisa do Clube em maio de 2019 e, desde então, a atual capitã do Gerdau Minas esbanja seu talento dentro das quadras e coleciona títulos. Dentre as muitas conquistas por clubes nacionais, destacam-se as oito edições de Superliga vencidas pela central, três delas com a camisa do Minas (2020/21, 2021/22 e 2023/24). Na última edição, foi eleita a melhor central, 4ª maior bloqueadora e 5ª maior sacadora do campeonato nacional. 

A seleção brasileira já conheceu seus rivais na primeira fase das Olímpiadas. O time integra o grupo B junto com Polônia, Japão e Quênia. A estreia está marcada para 29 de julho (segunda-feira), às 8h (horário de Brasília), diante das quenianas. Confira o calendário completo da modalidade AQUI.

MINAS EM PARIS

Além da central no vôlei feminino, o time olímpico do Minas Tênis Clube conta com Rayan Castro e o técnico Alexandro Rungue na ginástica de trampolim. Na natação, Fernando Scheffer, Eduardo Moraes e Nicolas Albiero, além do técnico Sérgio Marques e da fisioterapeuta Tatiana Ribeiro. Por fim, no judô, Guilherme Schmidt representa o Clube na categoria meio-médio (81kg). 

Patrocinador: Gerdau
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Material esportivo: Nakal

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As atletas do voleibol feminino do Minas são beneficiadas com recursos de projetos vinculados ao Comitê Brasileiro de Clubes. O fisioterapeuta Ricardo Carvalho e o preparador físico Alexandre Marinho participam do Projeto Formação de Atletas por meio do Investimento em Profissionais do Esporte – Ciclo 2021/2024, Termo de Execução nº 25/2020, parceria Minas e Comitê Brasileiro de Clubes. O Campeonato Brasileiro de Voleibol – Superliga de Voleibol Feminino – 2023-2024 faz parte do Calendário de Campeonatos Interclubes – CBC 2023, e os atletas e comissão técnica do Minas participam conforme o Termo de Compromisso nº 1105 – Ciclo Olímpico 2021/2024, parceria Minas e CBC.