Cultura

Pai – País

Glicério do Rosário apresenta monólogo que fala de paternidade do homem e da pátria

O Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas será palco da estreia do espetáculo “Pai”, do ator Glicério do Rosário, fora do ambiente virtual. A única apresentação será no dia 12 (sábado), às 20h. Concebida durante a pandemia, “Pai” é um monólogo produzido e escrito por Glicério e dirigido por Geraldo Octaviano. O espetáculo apresenta a reflexão sobre o pai, como o homem que cuida do filho, e a pátria. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos no site Eventim ou na bilheteria do Teatro. A classificação é 14 anos.

Pai de dois filhos, Glicério do Rosário mostra nesse monólogo que ser pai é um ato de amor e político. Ele afirma que para cuidar da prole é também necessário cuidar do país, da polis. Como deixar seu filho viver num mundo no qual o Estado é um pai que abandona o rebento? Que não cuida, que deixa sofrer e à míngua. Ser pai, sob o olhar do texto do ator mineiro, é cuidar do todo. Quem cuida ama. Ele inverte a frase e explica que para ser pai tem que se cuidar. Como vou amar meu filho se não me cuido, não me amo?

Ativo participante de grupos de pais, Glicério se viu motivado a refletir e experimentar uma significativa mudança em sua inserção social e do seu olhar crítico sobre os modelos de funcionamento da sociedade. O ator percebeu e coloca na cena a discussão sobre as relações de cuidado das crianças e formação de discursos que sustentam, ou não, determinados padrões sociais.

O espetáculo apresenta muitas perguntas e não pretende respondê-las. O objetivo é colocar dúvidas na cabeça do espectador, fazendo com que a reflexão seja plena. Quais as implicações psicológicas e, consequentemente, comportamentais quando um homem amplia sua ação como pai? Quando ele passa a se envolver afetivamente no cuidado dos filhos para além da função tradicional do prover? Como a sociedade patriarcal se reconfigura ao abandonar o paradigma de um “pai” violento, machista ou ausente?  A partir desses questionamentos, o ator leva o público a refletir sobre a esfera pública. Pai/Estado que cuida (ou não) do filho/cidadão Ampliando e problematizando estas relações sociais e entre as esferas pública e privada, indagamos: como a conscientização por parte de pais, nesta nova perspectiva de paternidade, interfere nas configurações dos modelos institucionais, das relações entre Estado e cidadão? Como dialogam?

Serviço:

Pai

Data: 12 de março de 2022, sábado.
Horário: 20h.
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), na bilheteria do Teatro.

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É obrigatório o uso de máscara dentro do Teatro.

Horário de funcionamento da bilheteria: de segunda a sábado, das 13h às 19h. A bilheteria funciona até 30 minutos depois do início do espetáculo. Formas de pagamento: dinheiro e todos os cartões de débito e crédito.

Horário de abertura da plateia para entrada do público: 30 minutos antes do horário da apresentação.

Mais informações: (31) 3516-1360.

Estacionamento com acesso interno: entrada pela rua da Bahia, ao lado do Teatro. Após estacionar o veículo, o usuário chega ao Teatro por elevador interno, com rapidez e segurança.  O Estacionamento fica aberto até meia hora após o fim do espetáculo. Valores: R$ 12, para sócios, e R$ 24, para não sócios.

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