Cultura

Celebrando Pacífico

Cerimonia de apresentação da escultura foi cheia de bossa

 

O projeto – “Pacífico: Memória e Modernidade”, que celebra a trajetória do compositor Pacífico Mascarenhas, considerado o precursor da Bossa Nova em Minas Gerais inaugurou, no dia 27 de outubro, uma escultura feita por Leo Santana do referido compositor. Por meio desta ação, o Minas Tênis Clube promove o acesso à cultura nacional por meio de um ícone mineiro. Viabilizada por meio de recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinada pela Auto Japan, Banco BMG, Localiza e Minasmáquinas, a escultura de Pacífico Mascarenhas aguçará a curiosidade dos passantes da rua da Bahia e contribuirá para a difusão de sua obra, que soma mais de 60 anos de história e muitas composições e discos. “Essa homenagem é a coisa mais importante da minha vida. Estou muito orgulhoso e honrado”, diz emocionado o compositor mineiro de 84 anos. “A importância de Pacífico Mascarenhas para a cultura da capital é incontestável. Ele foi um dos criadores da Turma da Savassi, grupo de jovens que marcou toda uma geração na capital. Foi ele que abriu os ouvidos de BH para a bossa nova’, afirma André Rubião, diretor de Cultura do Minas Tênis Clube e idealizador do projeto. 

 

Sergio Bruno Zech Coelho, presidente do Conselho Deliberativo do Minas Tênis Clube, estava emocionado. ‘A sociedade mineira deve a pacífico por sua dedicação à música e a cultura do estado. É com muita honra que nós, do Minas Tênis Clube, lhe rendemos essa homenagem’, afirmou. Endossando a fala de Sergio Bruno, o presidente do Minas, Ricardo Vieira Santiago ressaltou o exemplo de Pacífico para todos. ‘É uma emoção. O Pacífico, muito mais que um minastenista, é um artista, um exemplo para todos nós, agora eternizado na rua da Bahia. É uma pequena homenagem para um grande homem’, disse.

 

Leo Santana, o responsável por eternizar a figura de Pacífico, disse estar nervoso. ‘Essa é a primeira vez, em vinte anos trabalhando com a produção de esculturas, que tenho o homenageado diante de mim. Só tenho a agradecer e desejar felicidades para Pacífico’, disse sobre a escultura localizada na entrada do Centro Cultural Minas Tênis Clube, na rua da Bahia.

 

Durante todo o mês de outubro, foi realizado uma série de bate-papos com grandes nomes da bossa nova intitulado “Um seminário Bossa Nova”. Sob a curadoria de Pedrinho Alves Madeira, o jornalista e escritor Ruy Castro, as cantoras Wanda Sá e Claudette Soares, o biógrafo de Nara Leão, Daniel Saraiva, e do compositor Pacífico Mascarenhas, conduzidos por Daniela Zuppo e Jorge Fernando Santos, lembraram histórias do ritmo que conquistou o Brasil e o mundo, nos anos 1950.

 

Confira aqui a palestra de Pacífico Mascarenhas: