Primeira passagem pelo Clube foi nas temporadas 2014/15 e 2015/16 (Foto: Orlando Bento / Minas Tênis Clube)
Experiência e títulos. Assim podemos resumir a carreira do pivô Shilton Santos. Aos 37 anos, o jogador participou de todas as edições do Novo Basquete Brasil (NBB). Em três oportunidades, soltou o grito de campeão. Foram dois títulos com o Flamengo e um pelo Bauru. Dono de uma medalha dourada em Olimpíada Militar e dois ouros em Mundiais Militares, o pivô acertou, no início de julho de 2019, o retorno ao Life Fitness/Minas.
Depois de três temporadas longe da capital mineira, Shilton volta ao Clube para ser uma das referências da equipe que sonha alto na temporada 2019/20 do basquete nacional. Ele será um dos atletas mais experientes do elenco que terá Léo Costa como técnico.
Considerado um dos maiores reboteiros do NBB (são 2.474 bolas recuperadas na história da competição), Shilton já iniciou os treinos preparatórios para a temporada ao lado de Gui Deodato e Davi Rossetto. Em conversa com o site do Minas, Shilton falou sobre as atividades em quadra e na academia, o que a segunda passagem por Belo Horizonte tem de diferente da primeira, o papel no grupo, o trabalho com o novo treinador e as expectativas para a temporada do NBB 12, que começa a ser disputado em outubro.
Como estão sendo os treinos, mesmo sem o time completo?
Estão sendo muito bons, porque, naturalmente, para uma nova temporada, você tem boas expectativas. Eu, por já ter jogado no Minas, fico muito contente por ver a ambição da equipe que foi montada, fazendo justiça à estrutura que se tem aqui. Mesmo sem a equipe completa, estamos nos preparando bem para lutar e alcançar os objetivos.
O que continua igual e o que melhorou comparando com sua primeira passagem pelo Clube?
Acho que a ambição da equipe deu uma igualada com a estrutura. Continua o mesmo profissionalismo. Eu, particularmente, sou suspeito para falar, porque conheço e converso com todo mundo. Tive uma ótima recepção dos funcionários, desde os meninos que limpam a quadra, o Flavinho, o Henrique, a Eliete, todo mundo que está com a gente no dia a dia. Pessoas da diretoria, muitos sócios que conversam e param para cumprimentar, conversar na área social do Clube. Tudo isso é muito bom, tanto para mim quanto para minha família. Para o atleta que tem família, a despreocupação com a ambientação da família é importante, porque focamos apenas no nosso treino.
Pivô defendeu o Corinthians na última temporada do NBB (Foto: Orlando Bento / Minas Tênis Clube)
Na primeira passagem, você era o jogador mais experiente do grupo. Agora, divide essa responsabilidade com outros atletas. O que o time ganha com isso?
Em primeiro lugar, tem toda uma caixa, uma bagagem de jogadores experientes e vencedores. São jogadores com o espírito e histórico de conquistas. Mais do que o histórico, o espírito é importante. Justamente por não ter tantos jogadores jovens aqui, nosso compromisso é ainda maior na busca pela excelência. É bom frisar que o Alex será o velhinho da equipe. Vamos deixar esse papel de vovô para ele, é muito importante frisar isso (risos). Nós estamos aqui para melhorar, para procurar fazer justiça a esse tipo de ambição. Os jogadores mais velhos têm essa obrigação de capitanear, de liderar uma equipe nesse sentido. São objetivos maiores, conquistas, do dia a dia, porque é muito importante o dia a dia nesse tipo de ambiente, quando se quer passar do papel para a quadra aquilo que desejamos.
Aqui, você reencontra o Alex e o Gui Deodato, repetindo a parceria campeã de Bauru. Como que isso pode ajudar a equipe?
Isso facilita muito, justamente por conhecer o dia a dia desses jogadores. Vale ressaltar que o Alex tem uma parceria grande com o Leandro, principalmente por conta da seleção. Isso tudo facilita muito. Temos um comando técnico novo, se não estou enganado acho que ninguém teve a chance de trabalhar com o Léo ainda, mas é um cara que vem bem credenciado, que muita gente gosta. Sabemos da índole e do trabalho dele, já que ele gosta de trabalhar, é persistente. Eu acho que o grande mérito dele é que essa equipe é focada nisso. Independentemente da idade, todos os jogadores têm como característica forte gostar de trabalhar. Todos se dedicam com afinco.
Facilita também o fato do Léo ser um treinador jovem?
Facilita. Eu mesmo já joguei com o Léo. Ele já jogou contra o Alex muitas vezes. Facilita, porque não deixa a cabeça de um fugir muito da do outro. Então, nosso pensamento acaba sendo muito próximo, com ideias novas. Isso é muito importante, para estarmos sempre no mesmo caminho. Ele vai ser sempre o comandante, vamos seguir a orientação dele, o que ele quer, mas é bem próximo do que a gente pensa.
Já que a ambição muda, com o time forte para a disputa do título, como controlar a ansiedade para o início da temporada?
A grande vantagem é justamente a experiência. Os jogadores que estão aqui já passaram por esse tipo de momento, por esse tipo de ambição, de montagem de equipe. Toda essa experiência desses jogadores, com essas bagagens… o Davi, por exemplo, é jovem, mas, recentemente, foi campeão do NBB com o Flamengo. Então, todos os jogadores devem usar a experiência a favor. Tem uma ansiedade natural, mas a experiência tem que prevalecer, sabendo a hora certa de correr e fazer a equipe crescer.
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