“Cresci mergulhando em suas águas, tornei-me atleta e, hoje, sinto orgulho de carregar no peito as cores do Clube que me acolheu como lar.”

Giulia Oliveira

23 anos, atleta da natação do Minas

As brincadeiras de infância, o espírito de equipe, os gritos de guerra, o incentivo dos técnicos e as amizades duradouras… Tudo isso faz parte de quem sou e explica meu amor pelo Minas Tênis Clube. Cresci mergulhando em suas águas, tornei-me atleta e, hoje, sinto orgulho de carregar no peito as cores do Clube que me acolheu como lar.

Entrei para o Minas em 2011, aos 8 anos, como sócia e atleta. Antes, treinava natação e ginástica em uma escola de BH. Meu irmão, Alexander, foi aprovado de imediato no teste de natação do Minas. Eu, na ginástica, não consegui. Mas o técnico da escola, Sérgio Heleuterio, acreditou em mim e convenceu meus pais a se tornarem sócios para que eu pudesse ter a chance de nadar aqui. Foi um presente que mudou o rumo da minha vida.

No início, passava metade do meu dia nos treinos. A piscina era meu parque de diversões, e a alegria daquele tempo ainda reverbera em mim. Aos 12 anos, vieram as competições: campeã mineira, campeã do Sudeste… até que o esporte se tornou meu assunto favorito na escola. Nem todos compreendiam o que significava ser atleta, mas, no Minas, encontrei aqueles que me entendiam.

Não me esqueço de 2015, meu primeiro Campeonato Brasileiro. A estreia foi nos 400 metros medley, justamente a prova de que menos gostava. Confessei ao técnico Gustavo Piza que não estava pronta. Ele sorriu, porque sabia que eu estava. Terminei com a prata, minha primeira medalha nacional, e, dali em diante, fui conquistando outras até me tornar campeã brasileira. Em 2017 e 2021, participei da seleção brasileira.

Morei por anos nos Estados Unidos e voltei para o Minas ainda mais certa daquilo que sempre senti: este Clube acolhe pessoas e transforma vidas. Adoro ver os sócios dançando, jogando baralho… Desejo que o Minas siga sendo isso: um lar que respeita, une e faz cada um de nós se sentir parte.